POST POR: Mallagueta (TMJ do meu jeito)
E aí, gente? Já leram a ed. 21 do Chico Moço? Pois é. Quem pelo menos viu a capa deve ter percebido que a história prometia ser tensa porque falava de morte. A morte da Rosinha, especificamente.
O tema da história não é original. Já apareceu em vários filmes e séries também. a idéia é simples: a pessoa vive um mesmo dia dezenas ou até mesmo centenas de vezes, tudo acontecendo de forma igual. Mas só ela tem consciência disso. Geralmente, quando o dia acaba tudo recomeça no dia seguinte, os mesmos eventos e acontecimentos.
Para sair desse círculo, a pessoa deve fazer algo, resolver algum problema pendente ou desvendar um enigma. Depende da história. Alguns até curtem viver o mesmo dia várias vezes como num filme da Disney que vi há muito tempo (agora não lembro o nome) em que o garoto fez alguma coisa (que também não lembro) e isso fez com que o último dia das férias de verão se repetisse indefinidamente.
No início ele curtiu bastante, mas depois começou a ficar chato porque todos os eventos eram iguais e depois de um tempo, nada de novo acontecia. Ele resolveu isso quando conseguiu viver esse dia intensamente, aproveitando cada momento, resolvendo algumas pendengas, se entendendo com os amigos e fazendo coisas que sempre quis fazer, mas nunca teve coragem.
Mas é claro que o Chico não gostou nem um pouco de viver esse dia várias vezes. O tema, como falei, não é novo. Mas gostei da forma como ele foi abordado. A história foi evoluindo num ritmo bom, com o Chico primeiro tentando evitar a morte da Rosinha a todo custo, mas ela sempre morria de um jeito ou de outro. Até dentro de casa.
Vou ser sincera: muitos de vocês devem ter até chorado quando ele acorda no dia seguinte e chora pela Rosinha e todos os sonhos que tinha com ela e não podiam mais se realizar. Mas eu ainda estava assim meio azeda com ele por causa da última edição, então confesso que não me comovi muito. Quer dizer, quando ele perguntou como ia fazer para viver sem a Rosinha, o que me veio a cabeça foi: “da mesma forma como você viveu na última edição: arruma outra garota para casar, tenha filhos com ela e seja feliz”.
Sim, eu sei que estou sendo muito severa, talvez até um pouco dramática, não sei. É que me pareceu muito estranho ele sofrer pela Rosinha agora sendo que antes ele viveu sua vida numa boa. Ele não parou para pensar nos sonhos que tinha com ela, nem na vida que poderiam ter tido juntos. Não parou para pensar em nada, apenas se ajustou a nova vida que escolheu e viveu muito feliz até o final sem nem ao menos ter lembrado que ela um dia existiu. Os pais dele ainda tiveram uma homenagem através dos seus filhos, mas ela foi relegada ao esquecimento e fim.
Tá, tá, vamos voltar a crítica.
E, como costuma acontecer em filmes desse gênero, ele chegou ao ponto “que tudo se f***!”, estourou o pobre galo e quase fura o traseiro do Zé Lelé. Acho que ele estava precisando de algo assim para extravasar um pouco. Confesso que já senti vontade de fazer isso com muitas pessoas, mas isso não vem ao caso.
A segunda parte é onde ele pesquisa e aprende sobre o fenômeno. Para mim foi tranqüilo, mas fiquei pensando se os leitores mais novos conseguiram entender alguma coisa. Quem acompanha a TMJ e já leu a ed. 37 deve ter ao menos uma noção vaga da teoria de universos paralelos. Essa teoria foi proposta em 1950 pelo físico Norte Americano Hugh Everett.
De acordo com Everett, cada vez que um evento acontece, ele pode ter inúmeras possibilidades e resultados diferentes. E para cada resultado, um novo universo se abre. É tipo assim:
Tomem como exemplo o Zé das Couves atravessando a rua. Na direção dele vem um carro. Esse é um evento com muitos resultados possíveis, certo? Suponhamos que ele consiga desviar do carro e sobreviver. Beleza.
Mas como esse tipo de evento tem muitos resultados diferentes, a teoria de universos paralelos diz que um universo novo pode ter sido criado de acordo com cada desfecho. Então pode ser que em um universo ele tenha virado pizza de asfalto. Mas em outro ele esteja no hospital se recuperando dos ferimentos.
Em um universo, os ferimentos podem ter sido leves. Em outro, ele pode ter ido parar na UTI. De repente, ele escapou mas o carro acabou batendo em outro. Teoricamente, um universo é criado para cada possibilidade. Meio doido, não?
Mas no caso do Chico, parece que ele passou a viver o mesmo dia em todos os mundos onde a Rosinha morreu de um jeito ou de outro porque no mirante tem uma anomalia que faz com que diversas realidades diferentes se encontrem. Mas por que somente essas realidades foram atraídas? Por causa da forte emoção causada pela briga que eles tiveram no mirante, somada as emoções que já estavam acumuladas ali.
Por isso ele precisava de algo forte o suficiente para romper aquele círculo e fazer com que a realidade seguisse seu curso. Daí ele pediu a Rosinha em casamento e depois pulou do mirante. Foi uma explicação meio estranha, mas acho que serviu para mim, assim como a solução que ele criou. Bem, me convenceu. Ele realmente a ama, apesar de ter dado uma grande escapadela na ed. 20.
Só achei meio chato ele ter esquecido de tudo ao acordar. Nos filmes que eu assisti, a pessoa continuou lembrando de tudo que viveu e aprendeu nesses dias repetidos e o Chico teve o maior ataque de amnésia, o que achei uma pena. Tudo o que ele aprendeu acabou se perdendo. Acho que o roteirista fez assim para deixá-lo do jeito que começou a história. Pensando bem, ia ser muito estranho um Chico praticamente doutor em física quântica e falando japonês.
Agora, confesso que fiquei meio confusa com uma coisa: o Chico não estava de férias da faculdade? Pelo menos foi assim nas últimas edições, mas agora parece que é só um feriadão e isso ficou bem estranho.
Além do mais, vocês já sabem que a próxima ed. da TMJ vai ter crossover do Chico com a turma e creio que nessa ed. ele estará de férias, certo? Faria mais sentido. Ai ai... o tempo corre de um jeito muito estranho nessas revistas, viu?
Bom, pelo menos o Chico não pode reclamar, já que suas férias parecem mais longas que as do Phineas e Ferb. E no geral eu gostei bastante da história, foi melhor que a dos últimos meses. Pelo menos foi algo interessante já que pensar na existência de universos paralelos sempre mexe com nossa imaginação.
Será que alguém aí já pensou que pode existir um duplo vivendo em outro mundo e em como ele seria? Deve ser bem interessante.
Falando nisso, estou me esforçando para fazer a continuação de universo em Desequilíbrio, apesar de eu estar meio travada em um ponto onde não consigo avançar. É assim mesmo. A inspiração some, depois reaparece. Mas fiquem tranqüilos que um dia a história sai. E prometo que vai ser bem tensa!
Agora temos a próxima ed. que tem qualquer coisa a ver com um cavalo de crina roxa que eles devem ter conhecido na juventude. Deve ser tipo aqueles filmes de cavalos onde eles fazem amizade, um tem que confiar no outro para superar as dificuldades, tem uma grande aventura, talvez uma perseguição de alguém que queira o cavalo, algo do gênero.
domingo, 31 de maio de 2015
quinta-feira, 28 de maio de 2015
Personagens inspirados nos filhos de Mauricio de Sousa
Neste post muito legal, retirado do site O Globo,vocês vão conhecer em quem Mauricio de Sousa se inspirou para criar alguns de seus personagens mais famosos. Confira, que tá imperdível...

Marcelinho:
Nos quadrinhos, Marcelinho é um garoto de 7, 8 anos. Na vida real, Marcelo Pereira de Sousa tem 17. É o caçula de Mauricio de Sousa e acaba de ser incorporado à turma. O personagem tem mania de ser certinho, não gosta de desperdícios e sabe ser econômico.

Vanda e Valéria:
As gêmeas idênticas foram baseadas nas filhas Vanda Signorelli e Sousa e Valéria Signorelli e Sousa, também gêmeas, hoje com 44 anos. As personagens entraram para a Turma da Mônica somente na fase jovem. Estão sempre juntas, mas têm opiniões divergentes nas histórias.

Professor Spada/Dr. Spam:
Para criar o personagem duplo, o cartunista usou duas referências: seu filho Maurício Spada e Sousa, 43 anos, e o conto "O médico e o monstro", de Robert Louis Stevenson. Nas historinhas, o Prof. Spada dá aulas de informática para a turma. Quando nervoso, se transforma no alterego Dr. Spam, que quer dominar o mundo através dos computadores.

Marina:
A filha Marina Takeda e Sousa, 29 anos, é Marina também nos quadrinhos. O talento para desenhar é o aspecto principal da personagem. Sua primeira aparição nos gibis foi em 1994.

Nimbus:
As características do personagem surgiram da curiosidade que Mauro Takeda e Sousa, 28 anos, tem por meteorologia, clima e tempo. Nimbus também faz mágicas para a turma. Ele foi criado em 1994, mesmo ano que Marina.

Do Contra:
Do Contra é irmão de Nimbus nos gibis, eles foram criados juntos. O rapazinho foi inspirado em Maurício Takeda e Sousa, hoje com 26 anos. O personagem, como o nome revela, gosta de fazer as coisas de maneira diferente, como comer iogurte e catchup "porque sim".

Maria Cebolinha:
Nos quadrinhos, a filha mais velha de Mauricio se tornou um bebê. Mariângela Spada e Sousa, 55 anos, foi inspiração para Maria Cebolinha, a irmã de cerca de dez meses do Cebolinha. A primeira aparição dela foi em 2001. A personagem é o centro das atenções da família.

Magali:
Magali, a melhor amiga de Mônica, foi criada no mesmo ano e inspirada em uma das irmãs da Mônica real: Magali Spada e Sousa, 53 anos. Quando criança, ela comia uma melancia inteira, sem cerimônia. O apetite e a meiguice da filha se tornaram as principais características da personagem.

Mônica:
Criada em 1963, a personagem Mônica foi inspirada em Mônica Spada e Sousa, 54 anos, filha de Mauricio. Na época da criação, ela demonstrava uma personalidade forte e o cartunista transferiu as características da filha de forma caricata. Afinal, a menina é conhecida por ser irritar ao ser chamada de gorducha, dentuça e baixinha.
Livro: As Melhores Histórias do Cebolinha
Fonte: Arquivos Turma da Mônica
Nessa postagem mostro como foi o livro "As Melhores Histórias do Cebolinha", da coleção da editora L&PM lançado em 1991.
Com formato de 21 X 28 cm, 52 páginas e papel de miolo off-set, tanto na versão capa cartonada quanto capa dura, as capas tinham características do personagem com algo que ter a ver com a sua personalidade. Esse do Cebolinha foi com ele em um carrinho de madeira. Ficou muito legal
O livro abre com um frontispício com o título "Mas que galoto englaçado", falando, dentre outras coisas, que o Cebolinha surgiu de inspiração de um garoto que o Mauricio conheceu em Mogi das Cruzes, além de falar das características do Cebolinha e curioso falar que o personagem "pode ser uma criança sempre", já que personagens em quadrinhos nunca envelhece, mas que hoje em dia essa ideia não vale já que tem a terrível versão adolescente em "Turma da Mônica Jovem".
Depois vem uma evolução de traços do Cebolinha, mostrando 3 imagens do personagem: uma dos anos 60, outra dos anos 70 e outra atual (anos 80).
Evolução do Cebolinha |
Em seguida, as histórias republicadas. Foram 7 histórias no total entre 1973 a 1986, sem ordem cronológica e sem alterações em relação às originais. Sempre com cuidado de mostrar o máximo possível de histórias com os traços que mais prevaleceram em cada época dos anos 70 e 80 e que mostram a verdadeira personalidade do Cebolinha.
A relação de histórias republicadas (todas da Editora Abril), com número da edição e ano foram essas:
- Varinha de condão (CB # 5, de 1973)
- Com cabelos nos olhos (CB # 8, de 1973)
- Cebolindo (CB # 62, de 1978)
- Ele voltou (CB # 58, de 1977)
- O furão (CB # 148, de 1985)
- Meu trenzinho (CB # 160, de 1986)
- O Pizzaiollo (CB # 143, de 1984)
Apenas "A varinha de condão" e "O furão" foram histórias de abertura originais. As demais foram de miolo. Em "A varinha de condão", o Cebolinha encontra no chão uma varinha de condão de uma fada e tudo que ele pede vira realidade. Tempo que ainda os personagens tinham traços com bochechas pontiagudas e a linguagem era mais formal. Legal ver o Cebolinha xingando o Cascão de burro. Hoje, por causa do politicamente correto, seria considerado buylling.
Curioso ver no rodapé como "1973 Mauricio de Sousa Produções LTDA", incluindo, assim, um "LTDA" e bacana ver que era assim nos primeiros gibis do Cebolinha. Como nos livros dessa coleção, colocavam tudo exatamente igual como era nas originais, permite ver essas raridades.
Trecho da HQ "A varinha de condão" (1973) |
Em seguida, vem "Com cabelo nos olhos", também da fase dos personagens com bochechas pontiagudas, em que o Cebolinha compra um tônico capilar de um vendedor na rua, mas o cabelo não cresce bem do jeito que ele deseja. Retrata, então, histórias do Cebolinha descontente com seus 5 fios de cabelo e o sufoco que passa com seu cabelo por causa disso.
Depois vem "Cebolindo" em que o Cebolinha se vislumbra que é lindo, um galã, um artista, passa a esnobar os amigos e ficar metido. Da época do começo da fase fofinha, dá para perceber que os personagens ainda falavam de boca fechada. Era normal acontecer isso. Ela é meio incorreta para os padrões atuais, já que mostra o Cebolinha esnobe, metido, coisa que evitam de mostrar com os personagens principais para não dar mau exemplo.
A partir dessa história mostra os códigos como sairam nos gibis originais, e, apesar de fazer referência a 1977, ela é uma história publicada em 1978, já que nos gibis de janeiro a março colocavam o ano anterior nesses códigos.
Trecho da HQ "Cebolindo" (1978) |
Em "Ele voltou", o Louco faz loucuras com o Cebolinha ao pé da letra em uma loja muita maluca onde o Louco está trabalhando. É uma típica história do Louco, para representar história do Cebolinha contracenando com ele, com os traços característicos do final dos anos 70. Essa história devia vir antes de "Cebolindo", provando, então, que o livro não segue cronologia, mas que pelo menos as duas abrangiram a década de 1970.
Em "O furão", Cebolinha descobre que sua meia está furada e não quer que a Mônica e a menina, que é a sua paquera, vejam. Então, ele passa sufoco para arrumar um jeito de experimentar o sapato na loja sem que elas vejam.
Nessa história, o Cebolinha pensa errado, trocando as letras, e não foi alterado, como de se esperar. Se fosse republicada em alguma publicação recente, eles fariam alteração. Outra curiosidade é que o cantor Fabio Junior não teve o nome parodiado e hoje também mudariam isso.
Trecho da HQ "O furão" (1985) |
Depois vem "Meu trenzinho", em que o Seu Cebola dá de presente um trenzinho elétrico de brinquedo para o Cebolinha, mas não deixa o filho montar nem brincar com o trenzinho querendo o pai fazer tudo isso sozinho. É uma história com bonita mensagem e representa história com o Cebolinha contracenando com os pais. Devia encerrar o livro, visto que foi a história mais nova da edição.
A última história foi "O Pizzaiollo", em que o Cebolinha entra escondido em uma pizzaria para ser um pizzaiollo e acaba criando um plano contra a Mônica quando a vê na pizzaria.
Não é uma história de plano propriamente dita, surgiu por acaso, mas ele apronta bem com a Mônica, a ponto de colocá-la em uma situação bem constrangedora, fazendo caricatura dela em todas as pizzas. Como ele era mau nos gibis antigos. Essa história, que é de 1984, devia estar antes de "O Furão", de 1985, mas preferiram deixá-la no final.
E o livro termina com uma biografia do Mauricio, com foto dele e contando sua trajetória até 1991, presente no encerramento em todos os livros da coleção. Abaixo a imagem dessa biografia que ainda não tinha mostrado:
Biografia do Mauricio na última página |
Então, esse foi um ótimo livro, com muitas histórias clássicas muito divertidas, envolvendo as verdadeiras características do Cebolinha. Só uma pena que não colocaram histórias com a Maria Cebolinha, Floquinho e mostrando sufoco com a sua dislalia. Mas também como o livro só tem 52 páginas, alguma coisa fica de fora. Mesmo assim vale a pena. Recomendo.
sábado, 23 de maio de 2015
Edições Nº 1 da Editora Panini - 2015
POST POR: Arquivos Turma da Mônica
Nas bancas as edições "Nº 1" de maio de 2015 da Editora Panini. Sim, depois das edições "Nº 100", eles resolveram reiniciar a numeração na mesma editora. Nessa postagem comento como foram essas novas edições da Panini.
Normalmente, a MSP reiniciava a numeração a cada troca de editora para informar uma nova coleção pela outra editora. Aconteceu isso em 1987 quando mudaram da Ed. Abril para Globo e em 2007 quando mudaram da Globo para Panini. Mas reiniciar numeração na mesma editora foi a primeira vez. Fizeram isso, em acordo com a Panini, explicando, segundo eles, que é para as novas gerações sempre ter uma edição "Nº 1" e não ficar traumatizada porque nunca teve uma "Nº 1" na coleção. Tipo, quem nasceu em 2007 e está curtindo os gibis hoje, não teria o gosto de ter uma "Nº 1" na coleção e, reiniciando tudo, agora é possível. Com isso, a partir de agora todo título que chegar ao "Nº 100" vai voltar ao "Nº 1" por causa dessa finalidade. Lógico que também estratégia da editora para incentivar as compras, já que se essas fossem as "Nº 101" ninguém daria bola e voltando ao "Nº 1" tem venda maior e repercussão.
Junto com os 6 títulos principais, o gibi 'Neymar Jr.' também teve sua numeração reiniciada, após a "Nº 24", para seguir o estilo das outras revistas mensais, e também os títulos em inglês e em espanhol (agora renomeadas para 'Monica and Friends' e 'Monica Y Sus Amigos', respectivamente) também estão no "Nº 1", para ficar com a mesma numeração do título "Turma da Mônica" que tem o mesmo conteúdo das revistas em inglês e espanhol.
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As capas das edições "Nº 1" da Panini (2ª série) |
Para diferenciar da outra coleção iniciada em 2007, fizeram algumas pequenas mudanças no layout dos gibis. Nas capas, o logotipo ficou maior, ocupando toda a largura dos gibis, como era nas antigas e os personagens agora ficam meio que escondidos atrás do logotipo em vez do lado. Essas imagens foram tiradas de revistas recentes da 1ª série da Panini e podem mudar de vez em quando em edições e datas especiais.
Ainda nas capas, colocaram número, preço, logotipo da Editora Panini e Mauricio de Sousa Editora, código de barras, endereço do site, título das histórias, tudo em baixo para dar mais espaço para apresentar a arte na capa. E a assinatura do Mauricio agora sempre vai aparecer no canto superior direito, em cima do logotipo. Mas as capas continuarão a ser com referência às histórias de abertura, com muitas cores, brilhos, sombras, movimentos e tudo mais. É que infelizmente o Mauricio e os roteiristas não gostam e não querem capas com piadinhas, querendo dar prioridade ao conteúdo. Por isso não veremos mais capas com piadinhas muito criativas como eram nos gibis das editoras Abril e Globo.
Nem essas consideradas "Nº 1" tiveram capas com desenhos bonitos como foram as outras das Editoras Abril e Globo. Acho que pelo menos as "Nº 1" não devia fazer referência às histórias de abertura porque assim fica parecendo uma edição qualquer. Do jeito que ficaram em nada lembra que são gibis de primeira edição. Outros detalhes são que o tipo de papel das capas estão mais brilhosas em relação à coleção anterior, com um pouco de verniz e a lombada nos gibis da Mônica vão ter o seu logotipo oficial com sua numeração.
No miolo, a diferença foi que mudaram o layout das páginas de seções de correspondências e passatempos. Agora, a seção "Correio" tem espaço para mais mensagens e fotos das crianças, com média de 18 mensagens para gibis da 'Mônica' e 'Turma da Mônica' (2 páginas reservadas para a seção) e de 8 nos demais gibis (1 página reservada). O que já estava ruim, conseguiram piorar, parecendo de fato um mural de fotos ou álbum de figurinhas. Saudades do tempo que nas cartas tinha interação com os leitores, as crianças davam sugestões de histórias e melhorias para os gibis, o pessoal do estúdio respondia as cartinhas, tinha o "Troca-Troca", etc. E seria visualmente melhor que os personagens na frente do computador no topo da seção fossem coloridos e não todo branco como ficaram.
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"Correio da Mônica": seção de correspondências com novo layout |
Já nos passatempos o fundo agora é colorido e aparece um personagem no lado esquerdo do título "Passatempo". Nesse mês colocaram Marina no gibi da Mônica; Piteco, nos do Cebolinha e do Chico Bento; e Dudu, nos do Cascão e da Magali. Depois de mais de 30 anos com o mesmo layout, agora mudaram. Nem nas mudanças entre Ed. Abril para Globo e da Globo para Panini eles não tinham mudado o layout.
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Passatempo com novo layout, tirado do gibi da 'Magali Nº 1' |
Outra mudança são nas tirinhas no final do expediente que não vão mais colocar o logotipo do personagem em cima. O logotipo vai aparecer em cima dos créditos no expediente. Não gostei disso. Era muito melhor um logotipo no alto. Assim como ficou fica parecendo uma história sem título. Até em tiras de jornais aparece o nome do personagem. Se não quisessem colocar o logotipo, podiam, então, colocar o nome do personagem com outra fonte, como eram nas tirinhas dos gibis da Editora Abril e nas da Magali na Editora Globo. Aliás, ficaria até melhor do que o logotipo oficial.
E outra mudança, a mais importante e a única que realmente valeu a pena, é que a a partir de agora vão ter créditos com nomes de roteiristas, desenhista e arte-finalista nas histórias, como deve ser. Já tava na hora isso de valorizar os artistas da MSP. Algumas histórias dessas edições tiveram. O Mauricio nunca quis colocar os créditos porque falava que não tinha espaço para colocar uma ficha completa com todos os envolvidos em cada história. Mas a gente não queria uma ficha completa, apenas mesmo quem escreveu e desenhou para ter uma noção do estilo de cada artista. Enfim, Mauricio finalmente cedeu e tomara que todas as histórias tenham créditos logo. É que por enquanto vai ser de forma gradual, até que todas as histórias tenham créditos. Acho que até em 2016 todas terão.
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Trecho da HQ "O apanhador de sonhos": com créditos na 1ª página |
Em todas as edições dessa "Nº 1" tem um editorial escrito pelo editor-chefe da Panini, Érico Rodrigo Rosa, explicando isso de reiniciar numeração para que as novas gerações tenham sempre a "Nº 1" na coleção. Esses editoriais eram escritos pelo Mauricio nas trocas das editoras em 1987 e 2007 e agora, não. E colocaram na página 2 no lugar de uma propaganda ao invés da página 3. Nessa página de editorial ainda informa sobre o código "QR" que aparece estampado nas capas, que é pra fazer cadastro no site do aplicativo "Caixa de Quadrinhos" para smartphones e tablets, para baixar gibis antigos através dele. E tem um endereço de e-mail para que o público mande para eles a sua história com o Mauricio que pode ser aproveitada para alguma publicação.
Fora esses pequenos detalhes que serviram mesmo só para diferenciar da outra coleção, o nível de conteúdo das histórias continua a mesma coisa, com roteiros tudo iguais, muito politicamente correto, traços e letras horrorosos de PC, excesso de caretas, etc. Em comum, notei que foram poucas histórias com personagens secundários, dando mais foco à turminha. A seguir comento um pouco sobre cada revista. Os títulos coloquei na ordem que eu li.
Mônica - "Em busca do gibi Nº 1" - Mônica e Cebolinha vão a ilha mágica com os gibis mais raros do mundo para a Mônica conseguir o exemplar do gibi "Nº 1" da Vaquinha Blau Blau que o Monicão rasgou.
Achei uma história normal, típica do Emerson Abreu, com excesso de caretas e movimentos, privilegiando mais as tiradas dos personagens do que o roteiro em si. A história toda com enquadramento 4 quadrinhos por página, dando impressão que a história é grande. Ela tem 38 páginas, mas se fosse com enquadramento normal, teria bem menos páginas. Até dá para rir com algumas tiradas, como a Mônica dizendo que não tinha nascido em 2004, quando o Cebolinha fala que o Xaveco ganhou um submarino na história"Barraco entre famílias" ('Cebolinha Nº 211' - Globo), mas no geral não vi nada de mais, fora algumas tiradas.
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Trecho da HQ "Em busca do gibi Nº 1" : caretas excessivas |
Foi o único gibi com capa que tem a ver com "Nº 1", mesmo fazendo referência à história de abertura. Como o tema da história foi sobre gibi "Nº 1" mesmo não sendo gibi da Mônica, ajudou para isso também. Essa história foi a única com créditos nesse gibi.
O gibi teve 7 histórias no total, incluindo a tirinha, sendo que as com secundários só com a Turma do Penadinho , mais especificamente com o Lobisomem. Na última história "O submarino amarelo" teve participação dos Bitous (Beatles) no final.
Cebolinha - "O "Apanhador de sonhos" - Escrita por Edson Itaborahy, Cascão chacoalha o apanhador de sonhos do Cebolinha que ganhou de um índio e os pesadelos do Cebolinha vão parar no mundo real.
Com 18 páginas no total, até que gostei do roteiro. Gostei da parte do Cebolinha e Cascão se escondendo na lata de lixo, já que atualmente, eles não entram mais na lata de lixo. Talvez até passou despercebido pelo Mauricio. O que estragou foram os traços ruins digitais, muitos olhos redondos esbugalhados. Para ter uma ideia, em uma página o garoto desenhado igual e cenário de casa e árvore iguais, tudo nas mesmas posições, só mudando cores, bem ao estilo "copiar" e "colar". Péssimo.
O gibi teve 11 histórias no total, com tirinha, maioria focadas com a dupla Cebolinha e Cascão. Além de abertura, a história do Anjinho, "Asas, para que te quero", também tem créditos e a gente sabe que também foi escrita por Edson Itaborahy, por exemplo. Histórias com personagens secundários foram com Penadinho, Rolo, Anjinho (apesar do Cebolinha e a turma aparecerem nela) e Chico Bento (com traços de PC horrorosos, por sinal e título também digital com um "Turma do Chico Bento" com o logotipo atual, que estraga ainda mais).
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Trecho da HQ "O apanhador de sonhos" |
O gibi teve 11 histórias no total, com tirinha, maioria focadas com a dupla Cebolinha e Cascão. Além de abertura, a história do Anjinho, "Asas, para que te quero", também tem créditos e a gente sabe que também foi escrita por Edson Itaborahy, por exemplo. Histórias com personagens secundários foram com Penadinho, Rolo, Anjinho (apesar do Cebolinha e a turma aparecerem nela) e Chico Bento (com traços de PC horrorosos, por sinal e título também digital com um "Turma do Chico Bento" com o logotipo atual, que estraga ainda mais).
Magali - "Será que ela é?" - Escrita por Edson Itaborahy, Cebolinha e Cascão pensam que a Magali é uma bruxa por causa de suas atitudes estranhas.
Essa história teve 19 páginas, mais um caso com roteiro legal, mas com traços feios, cheio de olhos redondos esbugalhados. Só não gostei de fazer ligação à Turma da Mônica Jovem. Muitos roteiros da turma agora tem uma certa ligação com as histórias da Turma da Mônica Jovem e acho que não devia misturar os universos.
Apesar da capa não fazer referência, mas se trata mais uma vez de história de aniversário da Magali. O tema aniversário não é o foco principal dessa vez, mas está presente nela como segundo plano. Como é obrigação todo mês ter história de aniversário dos personagens nos seus respectivos meses, então todo mês de maio tem que ter uma de abertura de aniversário da Magali nos gibis dela. Dessa vez coincidiu com a sua edição "Nº 1".
O gibi teve 8 histórias no total, sendo as dos secundários com Pipa e Penadinho. Apenas a de abertura teve créditos. Além da de abertura, outras duas histórias envolveram aniversário: "Desejo atendido", de 1 página. e a última, "Um ou outro", sendo que foi aniversário do Dudu, com a Magali tentando não comer os doces que precisava embalar ao ajudar a Dona cecília.
Apesar da capa não fazer referência, mas se trata mais uma vez de história de aniversário da Magali. O tema aniversário não é o foco principal dessa vez, mas está presente nela como segundo plano. Como é obrigação todo mês ter história de aniversário dos personagens nos seus respectivos meses, então todo mês de maio tem que ter uma de abertura de aniversário da Magali nos gibis dela. Dessa vez coincidiu com a sua edição "Nº 1".
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Trecho da HQ "Será que ela é?" |
O gibi teve 8 histórias no total, sendo as dos secundários com Pipa e Penadinho. Apenas a de abertura teve créditos. Além da de abertura, outras duas histórias envolveram aniversário: "Desejo atendido", de 1 página. e a última, "Um ou outro", sendo que foi aniversário do Dudu, com a Magali tentando não comer os doces que precisava embalar ao ajudar a Dona cecília.
Cascão - "O porcozila" - Escrita por Paulo Back, Chovinista é sequestrado por engano pelos seres do esgoto do Capitão Feio e o porquinho acaba virando um monstro gigante tipo Godzila, quando entra em contato com o lixo radioativo do esgoto.
Não gosto da característica do Chovinista querendo limpar tudo. Antigamente, ele era sujo e adorava sujeira como o seu dono e agora só quer limpar tudo que encontra, mudando completamente o personagem. Atualmente, só o Cascão que ainda é sujo, mas mesmo assim só foge do banho, sem mostrar se sujando nem fazendo apologia á sujeira como era. Nessa história também não gostei do Cascão mexendo com mangueira, coisa que era impossível de ver nas antigas. Com 20 páginas no total, até que os traços dessa vez foram bons, apesar de algumas caretas e olhos esbugalhados que insistem em colocar.
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Trecho da HQ "O porcozila" |
O gibi teve 9 histórias no total, sendo as dos secundários com Do Contra e Bidu. Nenhuma história dessa edição do Cascão teve créditos, nem a de abertura. Os traços das histórias muito ruins, como de costume, sendo que "O Tubarão" foi a que teve piores desenhos.
Uma pena o logotipo do Cascão na capa vão continuar colocando as sujeirinhas coloridas em vez de ser pretas que nem o contorno. Dessa vez deu para visualizar porque o fundo foi claro, mas quando o logotipo é amarelo, vermelho e azul, por exemplo, fica imperceptível enxergar as sujeirinhas. Não dá para entender por que não colocam as sujeirinhas pretas como eram nos gibis da Editora Abril e Globo. Se pelo menos continuar a conseguir visualizá-las, menos mal.
Chico Bento - "Dia de gincana" - Mostra uma gincana na escola do Chico, dividida em equipes amarela e vermelha.
Com 13 páginas, tem um ar educativo e voltada ao politicamente correto, ensinando reciclagem. Os traços dessa história ficaram terríveis, muito mal desenhadas, com Chico com nariz esquisito, aí junta as letras de PC, piora mais ainda. Aliás, o gibi inteiro com traços péssimos e decadentes, dessa vez foi o gibi com piores traços do mês. Até os do Cascão ficaram com desenhos pouco melhores que o do Chico Bento.
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Trecho da HQ "Dia de gincana" |
Esse gibi teve 10 histórias, com secundários da Turma da Mata e Piteco. Esta do Piteco, inclusive, a única história grande envolvendo secundários dentre todas as revistas do mês. Senti falta mais uma vez de história do Papa-Capim no gibi do Chico, coisa que era tão comum. Aliás, Papa-Capim não teve história em nenhum gibi desse mês.
Só 2 histórias tiveram créditos, sendo que a de abertura, não. "O assombrado" e a última"O ovo ou a galinha? Eis as questão" foram as que tiveram, com roteiros de André Simas e Gerson Teixeira, respectivamente. Na última, acho que ficaria melhor que fosse adaptada com a Vó Dita contando a história das galinhas espaciais, em vez de ser do próprio Chico.
Tudo indica que o logotipo na capa vai continuar sem a sombra embaixo do nome. Dava um efeito legal e simplesmente tiraram quando foram para a Panini, sem mais nem menos. Uma pena.
Turma da Mônica - "Cascão, o novo dono da rua!" - Mônica decide tornar o Cebolinha o novo dono na rua, mas as coisas tomam outro rumo.
Como o Parque da Mônica vai reinaugurar em breve, pensava que essa gibi seria cancelado para ter a volta da revista "Parque da Mônica". Caso voltem a produzir histórias do Parque, creio que a revista terá um sub-título "Uma aventura no Parque", para que, se caso o Parque voltar a fechar, o título se manter até a nova "Nº 100".
Na capa, o personagem ao lado do logotipo foi o Bidu. Ficou estranho, seria melhor o quarteto principal ou o Mauricio. Tenho a impressão que a cada mês o personagem estampado vai ser diferente. Vamos aguardar.
Para constar, as revistas em Inglês e Espanhol, que também voltaram ao "Nº 1", são com o mesmo conteúdo de "Turmada Mônica". O gibi "Neymar Jr" também voltou ao "Nº 1", mas não comprei e nem pretendo porque não dá. É fraco demais até folheando.
Na capa, o personagem ao lado do logotipo foi o Bidu. Ficou estranho, seria melhor o quarteto principal ou o Mauricio. Tenho a impressão que a cada mês o personagem estampado vai ser diferente. Vamos aguardar.
Para constar, as revistas em Inglês e Espanhol, que também voltaram ao "Nº 1", são com o mesmo conteúdo de "Turmada Mônica". O gibi "Neymar Jr" também voltou ao "Nº 1", mas não comprei e nem pretendo porque não dá. É fraco demais até folheando.
Essas edições "Nº 1", então, achei todas normais, não vi nada de mais nelas a ponto de ser considerar algo excelente ou um recomeço em alto estilo. Os mesmos tipos de roteiros fracos, voltados ao politicamente correto, desenhos digitais sem vida, letras horrorosas também de PC, etc. As de abertura se saíram melhor. Foram como uma edição qualquer, como se fossem as "Nº 101" da Panini, só com mudanças no layout de capas e seções de correspondências e de passatempos. Nem as capas não lembram nada que são "Nº 1". Não precisava reiniciar numeração para mudar layout, podiam fazer essas mudanças em qualquer número e seguir as revistas com o "Nº 101" normalmente.
Acho uma bobagem reiniciar numeração só para as crianças não ficarem tristes porque não tiveram uma "Nº 1" comprada em banca na infância e estratégia de aumentar as vendas por causa disso. Preferia que as revistas tivessem números altos como são na Disney até hoje. Seria melhor ver 'Mônica Nº 547', 'Cebolinha Nº 515', 'Chico Bento' e 'Cascão Nº 682' (ambos), 'Magali Nº 504', 'Turma da Mônica Nº 101' e 'Neymar Jr. Nº 25', os verdadeiros números que são essas edições, contando desde que começaram.
sexta-feira, 22 de maio de 2015
Palpites - Um novo amor?
Post por: Mallagueta.

É. Já saiu a capa da ed. 82. (Um longo suspiro cansado.)
Mais uma edição envolvendo Cebola, jogos e garota gamer/personagem de jogo.
(Outro suspiro cansado.)
Sabe, eu até estava bem desanimada com mais uma historinha sobre romance e drama adolescente, mas o Cassaro falou que apesar do título, não vai ter muito romance. É mais ação, barraco e gritaria mesmo (do jeito que eu gosto!) e ainda vão matar uns insetos no meio do caminho. Agora assim! Fiquei tão animada que num instante surgiu inspiração para fazer o cabeçalho do blog, apesar de ter usado png’s que peguei no TMJ Wallpapers e um fundo que achei no Google ao invés de fazer minhas próprias imagens.
Parece que a história é meio que baseada num jogo chamado Starcraft, que é um jogo de estratégia militar e ficção científica. Tipo, o jogador vai formando exército, construindo fortaleza para se proteger dos inimigos e acho que isso acontece em um mundo alienígena, pelo que entendi. Aliás, vocês podem ver que a imagem do Cebola que aparece no sinopse da próxima edição é muito parecida com a do game.
Então parece que vai rolar muita ação nessa história e no meio disso, ele vai flertando com a jogadora bonitinha, se une com ela para derrotar os inimigos, um ajuda o outro (ou pode ser que ela o esfaqueie pelas costas, vai saber), coisas assim. Até certo ponto, pode ser algo semelhante a ed. do dono do mundo, onde no início ele meio que rejeitou a garota mas depois a aceitou e fez amizade com ela.
Então, se é história de ação e pancadaria, acho que fica difícil dar palpites sobre o que vai acontecer já que o romance é só um temperinho a mais, não algo que vai tomar conta de tudo (ainda bem!).
Mas vamos tentar arriscar alguma coisa. Cebola conhece novo jogo e nele encontra uma garota com a qual talvez se apaixone. Mas tudo vai ficar no virtual por um tempo, cada um jogando de um lado e só interagindo no jogo. Não sei se eles vão marcar algum encontro ou se tudo vai se acabar no final do jogo mesmo.
Onde a Mônica entra nessa história? Bem... pode ser que a participação dela nem seja tão grande assim, de repente ela só apareceu na capa para despertar a curiosidade dos leitores e deixar todo mundo de cabelo em pé. Mas pode ser que ela fique sabendo dessa nova “amizade” dele e se sinta desconfortável com isso. Mesmo não o amando mais, admito que pode doer um pouco no ego dela saber que ele desencanou e partiu para outra. Isso é normal e acontece com mais freqüência do que vocês imaginam. Nem sempre é amor, só um pouco de orgulho ferido. Às vezes a pessoa pode ter um pouco de possessividade com o(a) ex.
Afinal, ele correu atrás dela por tanto tempo e agora pode estar partindo para outra. Isso meio que deixa a pessoa com orgulho ferido. Mas ela terá que lidar com esses sentimentos e aceitar que o Cebola está livre para ficar com quem ele quiser.
Tá, mas e o Cebola e a nova amiga dele? Pode ser que a Mônica acabe desconfiando que tem alguma coisa errado e tente avisá-lo, mas ele irá interpretar como ciúme e não vai querer ouvi-la. No fim, ele descobre que ela estava certa, que a garota não era o que ele pensava e os dois acabam se entendendo (no sentido da amizade, apenas). Um enredo que não deixa de ser previsível.
Em um jogo, a pessoa pode criar um avatar do jeito que quiser, interpretar um personagem, etc. não dá para saber quem está do outro lado de verdade.
Mas analisando a capa, a gente vê que o Cebola está com um headphone. Então parece que as pessoas podem se falar durante o jogo, daí a tal garota pode mesmo ser uma garota. Mas quem ela seria na vida real? Alguém mal intencionado? Algum vilão disfarçado? Ou apenas alguém que no fim não vai querer nada com ele?
E se não for nada disso? Será que o Cebola vai mesmo encontrar um novo amor? O Cassaro disse que o título foi dado pelo estúdio e não vai ter muito romance nessa história, mas pode ser o início de algo, certo? Talvez essa garota tenha uma personalidade forte, seja corajosa, independente, confiante, talvez um tanto temperamental, algo que lembre a Mônica. Pode ser que ele fique admirado com essas qualidades e no fim descobre que não é nada disso. Já pensaram se é só a Irene por detrás do personagem? Vocês sabem que a Irene é meio que o oposto da Mônica em se tratando de personalidade. E vocês sabem também que a Irene não quer nada com o Cebola, então danou-se, coitado!
No casal Mônica e DC outros roteiristas não podem mexer porque é a Petra quem está cuidando deles, mas não sei se isso se estende ao Cebola, já que faz parte do triangulo amoroso. Se for, então é pouco provável que ele arrume uma namorada nessa edição.
Well, só lendo para saber. Se antes eu estava meio desanimada, agora estou bastante curiosa e doida para ler.
Mas ainda assim não pode deixar de ficar meio chateada por ver mais uma edição focada no Cebola. Não tem nada a ver com minha birra, eu juro. Acontece que ultimamente a gente só está vendo: Mônica, DC e Cebola. Cascão e Magali quase não aparecem mais. Aliás, a última edição onde o Cascão, sozinho, teve papel de protagonista foi a 47 e a Magali a 53. Na ed. 60 a história foi mais centrada em Carmem e Cascuda. A ed. 67 foi para os dois, mas não teve nenhuma ação ou aventura que esses personagens merecem. Pensando bem... acho que a última vez que vi Magali tendo alguma história de aventura mesmo foi no seu especial a cores. Fora isso... nada.
Então minha queixa não é por causa do Cebola, é pela falta de variedade mesmo. Sei que não é culpa dos roteiristas, eles só fazem o que a direção manda fazer, mas acho que essa mesma direção deveria entender que eles estão saturando demais a TMJ mostrando só esses três personagens.

É. Já saiu a capa da ed. 82. (Um longo suspiro cansado.)
Mais uma edição envolvendo Cebola, jogos e garota gamer/personagem de jogo.
(Outro suspiro cansado.)
Sabe, eu até estava bem desanimada com mais uma historinha sobre romance e drama adolescente, mas o Cassaro falou que apesar do título, não vai ter muito romance. É mais ação, barraco e gritaria mesmo (do jeito que eu gosto!) e ainda vão matar uns insetos no meio do caminho. Agora assim! Fiquei tão animada que num instante surgiu inspiração para fazer o cabeçalho do blog, apesar de ter usado png’s que peguei no TMJ Wallpapers e um fundo que achei no Google ao invés de fazer minhas próprias imagens.
Parece que a história é meio que baseada num jogo chamado Starcraft, que é um jogo de estratégia militar e ficção científica. Tipo, o jogador vai formando exército, construindo fortaleza para se proteger dos inimigos e acho que isso acontece em um mundo alienígena, pelo que entendi. Aliás, vocês podem ver que a imagem do Cebola que aparece no sinopse da próxima edição é muito parecida com a do game.
Então parece que vai rolar muita ação nessa história e no meio disso, ele vai flertando com a jogadora bonitinha, se une com ela para derrotar os inimigos, um ajuda o outro (ou pode ser que ela o esfaqueie pelas costas, vai saber), coisas assim. Até certo ponto, pode ser algo semelhante a ed. do dono do mundo, onde no início ele meio que rejeitou a garota mas depois a aceitou e fez amizade com ela.
Então, se é história de ação e pancadaria, acho que fica difícil dar palpites sobre o que vai acontecer já que o romance é só um temperinho a mais, não algo que vai tomar conta de tudo (ainda bem!).
Mas vamos tentar arriscar alguma coisa. Cebola conhece novo jogo e nele encontra uma garota com a qual talvez se apaixone. Mas tudo vai ficar no virtual por um tempo, cada um jogando de um lado e só interagindo no jogo. Não sei se eles vão marcar algum encontro ou se tudo vai se acabar no final do jogo mesmo.
Onde a Mônica entra nessa história? Bem... pode ser que a participação dela nem seja tão grande assim, de repente ela só apareceu na capa para despertar a curiosidade dos leitores e deixar todo mundo de cabelo em pé. Mas pode ser que ela fique sabendo dessa nova “amizade” dele e se sinta desconfortável com isso. Mesmo não o amando mais, admito que pode doer um pouco no ego dela saber que ele desencanou e partiu para outra. Isso é normal e acontece com mais freqüência do que vocês imaginam. Nem sempre é amor, só um pouco de orgulho ferido. Às vezes a pessoa pode ter um pouco de possessividade com o(a) ex.
Afinal, ele correu atrás dela por tanto tempo e agora pode estar partindo para outra. Isso meio que deixa a pessoa com orgulho ferido. Mas ela terá que lidar com esses sentimentos e aceitar que o Cebola está livre para ficar com quem ele quiser.
Tá, mas e o Cebola e a nova amiga dele? Pode ser que a Mônica acabe desconfiando que tem alguma coisa errado e tente avisá-lo, mas ele irá interpretar como ciúme e não vai querer ouvi-la. No fim, ele descobre que ela estava certa, que a garota não era o que ele pensava e os dois acabam se entendendo (no sentido da amizade, apenas). Um enredo que não deixa de ser previsível.
Em um jogo, a pessoa pode criar um avatar do jeito que quiser, interpretar um personagem, etc. não dá para saber quem está do outro lado de verdade.
Mas analisando a capa, a gente vê que o Cebola está com um headphone. Então parece que as pessoas podem se falar durante o jogo, daí a tal garota pode mesmo ser uma garota. Mas quem ela seria na vida real? Alguém mal intencionado? Algum vilão disfarçado? Ou apenas alguém que no fim não vai querer nada com ele?
E se não for nada disso? Será que o Cebola vai mesmo encontrar um novo amor? O Cassaro disse que o título foi dado pelo estúdio e não vai ter muito romance nessa história, mas pode ser o início de algo, certo? Talvez essa garota tenha uma personalidade forte, seja corajosa, independente, confiante, talvez um tanto temperamental, algo que lembre a Mônica. Pode ser que ele fique admirado com essas qualidades e no fim descobre que não é nada disso. Já pensaram se é só a Irene por detrás do personagem? Vocês sabem que a Irene é meio que o oposto da Mônica em se tratando de personalidade. E vocês sabem também que a Irene não quer nada com o Cebola, então danou-se, coitado!
No casal Mônica e DC outros roteiristas não podem mexer porque é a Petra quem está cuidando deles, mas não sei se isso se estende ao Cebola, já que faz parte do triangulo amoroso. Se for, então é pouco provável que ele arrume uma namorada nessa edição.
Well, só lendo para saber. Se antes eu estava meio desanimada, agora estou bastante curiosa e doida para ler.
Mas ainda assim não pode deixar de ficar meio chateada por ver mais uma edição focada no Cebola. Não tem nada a ver com minha birra, eu juro. Acontece que ultimamente a gente só está vendo: Mônica, DC e Cebola. Cascão e Magali quase não aparecem mais. Aliás, a última edição onde o Cascão, sozinho, teve papel de protagonista foi a 47 e a Magali a 53. Na ed. 60 a história foi mais centrada em Carmem e Cascuda. A ed. 67 foi para os dois, mas não teve nenhuma ação ou aventura que esses personagens merecem. Pensando bem... acho que a última vez que vi Magali tendo alguma história de aventura mesmo foi no seu especial a cores. Fora isso... nada.
Então minha queixa não é por causa do Cebola, é pela falta de variedade mesmo. Sei que não é culpa dos roteiristas, eles só fazem o que a direção manda fazer, mas acho que essa mesma direção deveria entender que eles estão saturando demais a TMJ mostrando só esses três personagens.
segunda-feira, 18 de maio de 2015
Novo curta "animado" da TMJ!!
Olá, meus queridos amigos!! Pra quem ainda não viu na página do TMJ Melhores no Facebook, postamos um vídeo surpresa no canal! O terceiro curta "animado" que produzimos da TMJ. Este é a continuação do vídeo anterior, "Confusão de veterana". (Vale lembrar que nosso canal é como tudo o que produzimos por aqui, algo feito com muito carinho de fã para fã sem fins lucrativos).
SINOPSE: "O pai de Mônica esqueceu de matricular a filha na escola, e ela precisa arrumar uma solução o mais rápido possível para não ficar fora da turma dos veteranos... Confira."
Se gostar deste vídeo, por favor, CURTA na nossa fan page e deixe seu comentário para o nosso canal continuar. Valeu!! Clique na imagem abaixo para assistir o episódio ;)
SINOPSE: "O pai de Mônica esqueceu de matricular a filha na escola, e ela precisa arrumar uma solução o mais rápido possível para não ficar fora da turma dos veteranos... Confira."
Se gostar deste vídeo, por favor, CURTA na nossa fan page e deixe seu comentário para o nosso canal continuar. Valeu!! Clique na imagem abaixo para assistir o episódio ;)
quinta-feira, 14 de maio de 2015
ESPECIAL Nostalgia - Turma da Mônica Jovem
Fala, turma!! Vocês gostam de TMJ?!! (Acho que sim, já que estão em um fã-blog sobre o assunto) rsrs... Enfim, depois de muito esperar, finalmente lanço em primeira mão (até porque foi feito pela equipe TMJ Melhores), uma edição especial da revista do blog. E quando eu disse "especial" é porque é mesmo!!!
Dedicamos esta revista totalmente à este belíssimo trabalho da Maurício de Sousa Produções, e ficamos muito felizes com o resultado. Esta revista está linda e eu recomendo muito a sua leitura!
Esperamos que goste. Leia clicando na capa abaixo e comente o que achou! ;)
Dedicamos esta revista totalmente à este belíssimo trabalho da Maurício de Sousa Produções, e ficamos muito felizes com o resultado. Esta revista está linda e eu recomendo muito a sua leitura!
Esperamos que goste. Leia clicando na capa abaixo e comente o que achou! ;)
Então? Gostaram da edição?! Ficou linda não é? E foi feita com muito carinho por toda a equipe do blog, que por sinal, vai trazer novidades beeeeeeem legais muito em breve... Fiquem ligados!

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